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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sessões God Mode e Mental Game of Poker

Apesar de hoje em especial ter tido uma sessão em que tive um número de badbeats considerável, lembrei-me de umas imagens que tinha guardado...

Há uns tempos atrás tive uma sessão em que não só parecia que só me saiam mãos premium
como cada par virava set, cada connector tinha direito a sequência e se tive 2 cartas do mesmo naipe, o flush estava a caminho.

Achei piada (apesar de estar a jogar várias mesas) sair-me ao mesmo tempo, trio de oitos, por exemplo...
flopar trios de 88 ao mesmo tempo é tão giro
Podia ter guardado mais imagens desse dia, mas realmente foi daquelas sessões em que era "obrigada" a jogar tantas mãos que nem havia tempo para prints :P

É interessante como nos esquecemos facilmente deste tipo de sessões quando perdemos uma mão onde partimos à frente.

Este post serve para relembrar que uma vez por outra existem sessões / momentos / mãos em que pode ser mais difícil ler bem a variância que está a acontecer.

Este é um dos assuntos que são abordados no  "The Mental Game of Poker", a arte de reconhecer a variância. Todos ouvimos as histórias de badbeats, seguido sempre do comentário sobre variância, mas reconhecer quando estamos em "God Mode" e não nos enganarmos com a momentânea invencibilidade é uma skill essencial a qualquer jogador(a) de poker, .

Apesar dos 4.1% de frequência de QQ, KK, AA, AK da figura acima serem expressivos, na altura pareceram-me muito pouco, porque estava com a ilusão de que estava "quase sempre" a receber estas cartas, o que também não mostra uma boa noção de reconhecer a realidade no calor do momento.

Como a leitura do Mental Game of Poker, estava a ser tão boa, não resisti a mandar logo vir o "The Mental Game of Poker 2".
é meu :P

Quem já leu o livro sabe que de certa forma ele está estruturado para que haja uma leitura não tradicional, uma vez que vamos sendo conduzidos para partes mais à frente ou atrás do livro, conforme os assuntos abordados. Tendo em conta isso, já li grande parte do livro, mas quando tiver lido mesmo todas as páginas, escrevo mais sobre ele.

Como gostei da temática e já tinha lido (e tinham-me falado) do "The Poker Mindset", resolvi encomendá-lo também mas está na pilha para ler ainda...


Para quem quiser aproveitar, a PokerSchoolOnline da PokerStars, tem um tópico com o autor dos livros do mental game of poker, o Jared Tendler, aqui.

Pelo que tenho lido não só ele não tem deixado perguntas sem resposta, como é muito interessante ver o cuidado do acompanhamento feito. Ás vezes para dar um bom esclarecimento são precisas ser feitas mais perguntas e elas tem surgido.

Sempre que tiverem sugestões de livros, deixem comentário, eu agradeço :)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Garry Kasparov “A Vida imita o Xadrez” e onde entra o Poker aqui - Parte II


 A segunda parte do livro pode ser assustadora para o leitor que não está familiarizado com o xadrez, mas os relatos que a ilustram são uma biografia leve que nos entretém e ensina. Aprendemos com eles formas de avaliar e analisar situações que podemos transpor para a nossa Análise dos adversários, das mãos, das estatísticas.

Na terceira parte do livro, insiste-se naqueles que serão os pontos chave a desenvolver depois de já termos dominado o jogo, adquirido Disciplina, percebido a Táctica, delineado a Estratégia. Podemos chegar longe, mas senão questionarmos o Sucesso, senão quisermos constantemente evoluir, senão sairmos da nossa zona de conforto, iremos, no mínimo, estagnar.

Aborda-se também a necessidade de nos mantermos focados sobre qualquer condição, aguentar toda a  pressão.

Jogar contra qualquer oponente, seja humano ou máquina e não cairmos no erro de nos desconcentrarmos quando o objectivo era distrair o adversário.

Existe ainda um tópico que muitos poderiam considerar polémico, pois aborda a questão da intuição e da análise, de como Kasparov explica a importância da Intuição na Análise de situações (útil por exemplo para detectar uma crise).
Foi um livro que durou alguns meses, foi lido pouco a pouco, transformando momentos mortos em lições de aprendizagem ou re-aprendizagem.
Dei apenas uma passagem por alguns aspectos, mas sendo este o grupo de estudo de Poker, poderei tentar aprofundar os conceitos falados.

Para os visitantes que ainda não adicionamos nos Blogs, deixem o link do vosso blog nos comentários :)

Boa Sorte & Nice Skill

domingo, 26 de setembro de 2010

Garry Kasparov “A Vida imita o Xadrez” e onde entra o Poker aqui

Quem nunca ouviu falar de Kasparov? Dos seus confrontos míticos contra humanos e máquinas?…

Neste livro seguimos o percurso deste jogador desde a tenra idade até ao seu mais recente projecto. Segundo nos conta, a cada entrevista que dava repetia-se a procura pela fórmula mágica para ter sido o campeão mundial de xadrez, mais novo do mundo. No livro, autobiográfico, tenta-se chegar à "receita" para o sucesso inegável.

Apesar de não encontrarmos Kasparov “nas mesas”, o Xadrez vê muitos dos seus jogadores apaixonarem-se pelo Poker. Ao ler o livro com o intuito de conhecer melhor a carreira de Kasparov, acabei por encontrar muitas lições que qualquer bom estudo de Poker nos dá.

O livro está dividido em 3 partes principais, mas a minha atenção recai em especial para duas delas.


Primeira Parte

Kasparov fala-nos das derrotas que teve e da forma como as enfrentou (relembrando-nos todas as vezes que vemos as fichas abandonarem para outro sitio da mesa sem que isso parecesse provável ou justo e a força que temos de ter para lidar com isso). Pontos chave falados: Preparação, Resistência, Estudo.

Encontramos ainda a distinção  entre Estratégia e Táctica muito bem explicitada e recordamos a importância do uso de ambas com a frase citada de Sun-Tzu:

«A estratégica sem a táctica é o caminho mais longo para a vitória. A táctica sem estratégia é o som que se ouve antes da derrota

Igualmente importante, é perceber a importância de manter a Estratégia, de nos dedicarmos a pô-la em prática e de confiarmos no plano traçado.

Encontramos ainda relatos sobre Jogadas, Cálculos, Imaginação (relembrando o quão ideal é quebrar rotinas e colocarmo-nos em novas situações que nos permitam aprender mais e mais), sempre com o objectivo: Eficiência.

(também com esse objectivo em mente, dividimos esta análise em duas partes, não perca a continuação aqui)
Boa Sorte & Nice Skill